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07-04-2020
STJ decide que os atos expropriatórios e o julgamento de tutela de urgência que visa antecipar o STAY PERIOD devem ser submetidos ao juízo da recuperação judicial, mesmo quando se tratar de execução fiscal
Apesar de as execuções fiscais não se suspenderem com o processamento da recuperação judicial, o entendimento do STJ é de que os atos devem ser submetidos ao juízo recuperacional, em face do princípio da preservação da empresa.
O entendimento é de que a suspensão das execuções e, por consequência, dos atos expropriatórios, visa assegurar a elaboração e aprovação do plano de recuperação judicial pelos credores ou, ainda, a paridade nas hipóteses em que o plano não alcance aprovação e seja decretada a falência.
A decisão ocorreu no julgamento, por unanimidade, pela segunda turma do STJ, do CC 168.000 - AL, de relatoria do Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva.