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08-08-2016
Recuperações judiciais explodem e alertam bancos
A crise do setor privado levou a uma explosão nos pedidos de recuperação judicial. Dados inéditos do Serasa revelam que 1.098 empresas fizeram solicitações desse tipo entre janeiro e julho deste ano. O número é bem maior do que os 627 requerimentos registrados no mesmo período de 2015, quando já se registrava crescimento de 32% em relação a 2014.
A recuperação judicial é uma alternativa extrema a uma situação ainda pior: a falência. No processo, as empresas ganham 180 dias para se reequilibrar sem o risco de terem seus bens expropriados por demandas de credores.
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Empresas que entram em recuperação ganham avaliação de risco pior, por exigência da lei de 2005 que definiu regras para os processos de recuperação judicial.
Essa situação é ruim para as companhias, mas também para as instituições financeiras. Além de não poder dar novos empréstimos para as empresas em recuperação, os bancos costumam amargar uma redução substancial nos valores que têm a receber.
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A escalada das recuperações levou os bancos a criar departamentos exclusivos para acompanhar a situação das empresas, com o objetivo de evitar que cheguem ao calote que poderia levá-las à Justiça.
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Leia mais sobre o assunto: Folha de São Paulo