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31-03-2016 

A ordem é enxugar gastos e buscar oportunidades

Os pequenos negócios representam 95% das companhias brasileiras e são responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse conjunto expressivo de empresas, muitas vezes mais vulneráveis e com administração familiar, busca fôlego para enfrentar mais um ano de crise no país. "A perspectiva é de um cenário ainda ruim para os pequenos negócios, mas tende a ser melhor que 2015", prevê Guilherme Afif Domingos, presidente do Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Cautela, diz, é a palavra de ordem para este ano. Não à toa: com a inflação elevada, os consumidores têm pisado no freio, o que reflete diretamente no volume de vendas. A receita das micro e pequenas, em termos reais, despencou 14,3% entre 2014 e 2015, para R$ 597,2 bilhões.

"Temos muita tempestade ainda pela frente em 2016", aponta Luiz Rabi, economista da Serasa Experian. O recorde de pedidos de falências e recuperação judicial, liderado pelos micro e pequenos negócios, atesta os ventos desfavoráveis. O número de recuperações judiciais requeridas nos dois primeiros meses deste ano mais que dobrou em relação ao mesmo período de 2015, segundo indicador da Serasa. Do total de 251 pedidos, 150 foram feitos por micro e pequenos empresários. No ano passado, os negócios de pequeno porte representaram 90% dos pedidos de recuperação judicial, conforme dados da Boa Vista SCPC.

Leia mais sobre o assunto: Valor Econômico

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