Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página

Como você avalia a
experiência em nosso site?

x
Avaliacao

Ruim

Ótima

Whatsapp

NOTÍCIAS

Sem Foto

23-04-2020 

Corovavírus pode inflar pedidos de recuperação judicial

Por Renée Pereira

Advogado e professor da USP, Eduardo Munhoz participou de restruturações de empresas como Odebrecht, PDG, OAS, EAS, Grupo X e Oi.

Em entrevista ao Estadão, ele falou sobre a possibilidade de, com a crise do coronavírus, mas companhias buscarem recuperações judiciais ou extrajudicial.

De acordo com o advogado, a pandemia é um evento abrupto, inesperado, que afeta toda a cadeia econômica, da produção ao consumo. Agora, a extensão dos impactos é muito difícil de prever, dado o desconhecimento do comportamento do vírus e do tempo que levará até que a atividade econômica possa voltar à normalidade.

Afirma, ainda, que é muito provável que haja um relevante aumento de novos pedidos de recuperação judicial, sobretudo, porque a crise atual afeta as pequenas e médias empresas. É muito importante pensar em medidas legislativas para adequar o processo de recuperação judicial e extrajudicial para lidar de forma mais eficiente com a crise dessas pequenas e médias empresas, que são as maiores geradoras de emprego.

Segundo levantamento, com base no histórico dos últimos anos, espera-se que mais de 2,5 mil empresas entrem com pedido de recuperação judicial nos próximos meses - um patamar recorde no Brasil. O boom de companhias com dificuldade para recompor o caixa será causado pela forte retração econômica provocada pela pandemia. O cálculo foi feito com base no PIB de 5% em 2020. Se confirmado, a previsão será quase 40% superior ao recorde verificado em 2016, quando 1,8 mil companhias recorreram à Justiça para não falir. Naquele ano, a economia havia recuado 3,6%, após retração de 3,5% em 2015. Ainda, de acordo com a pesquisa, uma queda de 1,5% no PIB levaria 2,1 mil empresas à recuperação judicial, enquanto um tombo de 3% atingiria 2,2 mil.

Para ter acesso a integra da entrevista, acesse o link: Estadão

Perguntas e respostas

Sem Foto